6 Princípios Influenciadores da Nossa Mente- Parte 3!

Mindset

Vou começar uma série de post onde vou falar dos 6 princípios influenciadores do nosso processo de decisão. Para escrever esta série de posts baseei-me no livro As Armas da Persuasão, de Robert Cialdini, professor de Psicologia e Marketing na Universidade do Arizona. Estes princípios são excelentes ferramentas no processo de influência. Contudo, não devemos usar estes princípios com o objetivo de prejudicar alguém em nosso benefício. Apesar de no curto prazo parecer compensar usar estes princípios prejudicando o outro em nosso benefício, no médio/longo prazo não compensará. O outro sentir-se-à enganado e ressentimentos serão criados. Devemos usar estas técnicas sempre com o objetivo de acrescentar valor à vida da pessoa influenciada. Nota: Aproveitadores=Indivíduos que utilizam estes princípios para seu próprio benefício, prejudicando assim o influenciado

Princípio da Aprovação Social

O principio da aprovação social afirma que as pessoas no processo de tomada de decisão utilizam como critério de decisão o comportamento ou as crenças de um grupo de pessoas com as quais se identifiquem. A imitação está presente na vida do ser humano mal este vem ao Mundo. Enquanto bebés, aprendemos copiando os comportamentos dos nossos pais. Este princípio serve também como um atalho no processo de tomada de decisão seguindo o seguinte raciocínio, se muitas pessoas tomam uma decisão, essa decisão só pode ser correta. Este princípio é muitas vezes usado para obter o consentimento de uma pessoa a um pedido, informando-se a essa pessoa que vários indivíduos (quanto mais melhor) concordam com esta solicitação. A aprovação social é mais eficaz sobre duas condições: A primeira condição é a incerteza. Quando as pessoas estão inseguras ou a situação é ambígua, elas têm tendência a prestar mais atenção aos comportamentos alheios e a aceitá-los como corretos. A segunda condição é a semelhança e sem dúvida a condição mais importante. Estudos comprovam que temos mais tendência a seguir pessoas semelhantes a nós. Para defendermo-nos dos aproveitadores que utilizam este principio para seu próprio benefício, devemos reconhecer que as ações dos nossos semelhantes não podem ser o único fator de influência no processo de tomada de decisão, devemos utilizar outros argumentos como base das nossas decisões. Devemos ter também especial atenção a indícios do que outras pessoas semelhantes estão a fazer que sejam forjados pelos aproveitadores que procuram aproveitar-se assim do princípio da aprovação social.