Entrevista a Ricardo Dias, Guitarrista dos The Primal State- 1ª Parte!

Este post será um post bastante especial, irei entrevistar um grande amigo meu. Conheci esta grande pessoa um pouco por obra do acaso, apesar de termos estudado durante o secundário na mesma cidade (Torres Vedras), nunca nos conhecemos até sermos da mesma turma no ISCTE. Foi sem dúvida das melhores pessoas que conheci neste 1º ano de licenciatura. Penso que esta entrevista trará bastante valor à vida dos leitores, tal como já trouxe à minha ter podido conduzir esta entrevista. Por isso aqui vai…

Ricardo Dias, guitarrista, produtor, compositor e escritor da banda The Primal State. Neste momento frequenta o segundo ano da licenciatura de Gestão de Marketing.  Desde novo foi habituado pelo seu pai a ouvir Pink Floyd e The Rolling Stones, influenciando bastante o que viria a ser a sua futura carreira musical. Aos 9 anos recebeu a sua 1ª guitarra, oferecida pelo seu avô. A sua relação com os diferentes géneros musicais tem sido proporcional ao seu crescimento enquanto pessoa. Começando pelo Rock, evoluindo para o Blues e presentemente estando no Jazz. Vamos dar início então a esta viagem pela vida do Ricardo…

A partir de que momento sentiste necessidade de criar uma banda?

Tudo na música se relaciona com o sentimento. A criação da banda foi uma reação a um acontecimento bastante emocional da minha vida. A criação da banda contribuiu para ter um “escape” dos sentimentos da altura. Penso que seja esse um dos motivos pelo qual a música, no seu conceito mais lato, seja apreciada por tantas pessoas, seja uma coisas tão… universal.

Como funciona o teu processo criativo? Como transformas emoções em arte?

Acredito genuinamente que a música não está em casa. É preciso sair à rua e viver de forma a encontrarmos os sentimentos que são indispensáveis para escrever.

Então acreditas que é necessário sair da zona de conforto para produzir conteúdo de qualidade?

Eu acredito! Não escreves uma obra de arte sobre rotina ou algo que é comum. É preciso perder algo na vida para produzir uma canção excelente.

Achas então que o que desperta o teu processo criativo são emoções negativas?

Não é estritamente necessário perder. Contudo, acho que enquanto pessoas temos o mau hábito de viver os eventos maus com maior intensidade.

Os Primal State estão encaixados no género musical hard rock/metal, como te sentes por tocar um género musical um pouco fora da tua zona de conforto?

É uma questão que gera alguns momentos complicados, mas que produz os seus frutos se existir o pormenor importante de acreditar a 100% no projeto. Os Primal State são compostos por 4 elementos e nenhum de nós está a tocar na nossa zona de conforto. Penso que o que nos tem conduzido às nossas pequenas vitórias é a força de vontade dos membros da banda

Então porquê o heavy/hard rock?

Relaciona-se com a origem da banda, no momento precisava de fazer algo que gostasse, com pessoas de quem gosto. Foi o meio termo que arranjamos para agradar a todos.

Enquanto “líder” da banda como é gerir as expetativas e diferentes objetivos de cada membro?

Numa perspetiva interna cheguei à conclusão que é bastante difícil lidar com pessoas, especialmente quando as pessoas estão em faixas etárias diferentes. Eu penso que o objetivo seja comum, que é divulgar o nosso trabalho e criar o melhor conteúdo possível. Enquanto às expetativas acho que é uma perspetiva mais externa. Penso que na minha posição o que é esperado de mim é comunicar com as pessoas certas e tomar as decisões mais corretas para atingirmos os nossos objetivos.

Quais são os futuros eventos da banda?

Neste momento, estamos a terminar o agendamento das nossas atuações ao vivo deste verão. Contudo, o nosso foco para os próximos meses será o lançamento do nosso 1º single e respetivo videoclipe.

Amanhã publicarei a segunda parte desta entrevista, não percam o próximo post!

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Aproveitem também para ver o vídeo de promoção desta talentosa banda, carregando no link abaixo:

The Primal State PromoVideo

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